Análise de Um “Booster” Automotivo

Podemos dizer que, somadas às demais deficiências no ambiente acústico de um automóvel, essas distorções e limitações eram, e ainda são, “passáveis”, até certo ponto, pois temos conosco um elemento que é bastante tolerante a certos tipos de distorção e também é limitado: o nosso ouvido.


Apenas para mostrar um exemplo, a distorção do SB220 em 100Hz, a aproximadamente 10W, em 8Ω, foi medida entre 10% e 12%, mais ou menos, na curva de ponderação A. Vejamos como é esta senoide distorcida a dez por cento, no domínio do tempo (ela está em rosa, no centro, abaixo, é a soma das saídas balanceadas):

Vejamos agora como seria uma senoide, com os mesmos dez por cento de distorção, porém, por ceifamento, ou seja, o que é comum nos amplificadores modernos:

2 comentários sobre “Análise de Um “Booster” Automotivo”

  1. Fernando Kosin25 de dezembro de 2021 às 3:40 AMResponder

    Grande Marcelo!!!
    Tive um MK-II em 1985 quando tinha 20 anos, um Maverick 302V8 nas mãos de e bem pouco juízo na cabeça. Estar vivo após um V8 aos 20 anos na década de 80 é um milagre!
    Mas vou te dizer: tocava MUITO! E era o que havia de melhor na época. Ver a foto dele me trouxe a memória instantânea da instalação do som no Maverick!
    Obrigado por mais este artigo delicioso….e Feliz Natal
    Fernando Kosin

    1. Antenna25 de dezembro de 2021 às 10:02 AMResponder

      Obrigado, Fernando. Os Infinity eram objeto de desejo da galera, isso é verdade. Forte abraço e Feliz Natal!

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