Separação entre canais: em amplificadores com dois ou mais canais, o sinal de um canal pode interferir no outro e se tornar audível, comprometendo a imagem estéreo ou multi-canal. Um valor razoável para bons amplificadores é algo acima de 75dB em 1KHz.
Impedância de entrada: geralmente este é um item considerado pouco relevante. Porém, quanto menor a impedância de entrada melhor, pois assim teremos menos ruído. Isso porque quanto menor a impedância, menos ruído o amplificador produzirá. Para trabalho com pré-amplificadores valvulados, valores acima de 50kΩ são desejáveis, mas se seu equipamento permitir, a impedância de entrada ideal para o que tenhamos mínimo ruído será da ordem de 10kΩ a 22kΩ Hoje em dia, ainda são poucos os amplificadores que apresentam essa ordem de grandeza para a impedância de entrada.
Sensibilidade de entrada: em áudio residencial, este é um item onde se dá pouca atenção e valores de 0,70V a 1,5V RMS são suficientes para a maioria das aplicações domésticas. Isso muda bastante quando se fala em áudio profissional, onde a sensibilidade de entrada tem de se manter dentro de certos padrões.
Estas são as especificações básicas a se procurar em bons amplificadores, escritas de uma forma um pouco menos complicada. Acredito que, apesar da inevitável linguagem técnica, que foi reduzida ao mínimo necessário, o artigo pode ser útil para um grande espectro de leitores.
Com isso acabamos nossa introdução aos amplificadores de potência.
Até o próximo mês!
Boa! Cada vez mais a revista traz ótimos artigos. Parabéns!
Desenvolvemos, nos anos 1980, um sistema de polarização de áudio por ultra-som.
A ideia foi parcialmente implementada por uma pequena empresa de áudio localizada no sul do País, a qual fazia uso do próprio sinal piloto de 19 kHz fornecido pelas emissoras de FM estéreo para polarizar os estágios finais de amplificadores transistorizados.