A classe A tem a melhor performance, mas com maior preço e há a limitação de potência, enquanto a a Classe AB tem relação custo / performance bastante evoluída, por se tratar de uma tecnologia madura. A classe D é o que há de mais moderno em tecnologia de amplificação, está ainda em franca evolução e tem as maiores potências do mercado a um preço bastante competitivo. As classes G/H são mais vistas em uso profissional, mas existem unidades desenvolvidas para uso doméstico com qualidade similar aos Classe AB.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Após ler nossos artigos sobre amplificadores de potência, o leitor deve estar se perguntando: mas qual seria uma boa especificação de um amplificador de potência?
Nem sempre é possível ouvir os produtos a serem comprados, logo é interessante entender as especificações básicas dos amplificadores. Isso é particularmente importante para os profissionais que têm que especificar e comprar amplificadores para um projeto em andamento.
Partindo do princípio que as especificações declaradas estão corretas (pois há muitos aparelhos que foram medidos em laboratório e que apresentam valores que não chegam ao menos perto do declarado), as especificações básicas a serem observadas são as apresentadas abaixo:
Potência de saída: como já discutimos, ela deve ser declarada com os seguintes detalhes: por menção a uma norma específica (como a IEC 60268-3) ou então declarando que se trata de potência media (RMS – não máxima – desconfie), acompanhada do nível de distorção especificado, da faixa de frequência em que ela é válida, da impedância em que foi medida e da tensão de rede utilizada.
É importante também saber se ela foi medida com um ou com todos os canais operando simultaneamente, como já abordamos em coluna passada.
Como exemplo, vamos pegar o valor declarado de um produto comercial:
Potência RMS NBR IEC 60268-3, medida a 120 VAC de rede:
-em 8 ohms: 100W
-em 4 ohms: 140W
Esta especificação está perfeita, pois declara a norma utilizada e os valores obtidos em 8 ohms e em 4 ohms de impedância, com a tensão de alimentação de 120V.
Boa! Cada vez mais a revista traz ótimos artigos. Parabéns!
Desenvolvemos, nos anos 1980, um sistema de polarização de áudio por ultra-som.
A ideia foi parcialmente implementada por uma pequena empresa de áudio localizada no sul do País, a qual fazia uso do próprio sinal piloto de 19 kHz fornecido pelas emissoras de FM estéreo para polarizar os estágios finais de amplificadores transistorizados.