João Yazbek*
CLASSES DE AMPLIFICADORES
Em relação aos amplificadores de áudio, existem muitas siglas que o leitor certamente já ouviu falar, como classe AB, Classe D, classe H. As empresas, de vez em quando, lançam novas classes de amplificação, geralmente prometendo o melhor desempenho do mercado. Afinal, o que são classes de amplificação e quais são as limitações e vantagens de cada uma delas?
Saber também quais são as características mais importantes a serem consideradas na escolha de amplificador nos dará segurança na aquisição de um bom equipamento.
Trataremos futuramente das características dos alto-falantes e das dificuldades que estes geram no desempenho dos amplificadores. A eficiência na conversão da energia para impulsionar os alto-falantes historicamente sempre foi muito baixa. Aliada ao fato de que os alto-falantes também são extremamente ineficientes na conversão da energia elétrica em energia acústica, todo o conjunto amplificador-caixas acústicas é, também, muito ineficiente, transformando uma grande parte da energia consumida em calor. Os alto-falantes transformam somente algo em torno de 1% da energia elétrica recebida em energia acústica.
Voltando aos amplificadores, sem entrar em muitos detalhes técnicos, o estágio de potência pode ser configurado em uma certa quantidade de modos que irão afetar basicamente dois parâmetros: eficiência e distorção. Esses modos, chamados de classes de operação, foram definidos há algum tempo de acordo com alguns parâmetros eletrônicos dos circuitos envolvidos. Vamos abordar aqui as classes básicas A, B, AB, D, G e H. Não serão discutidas aqui as classes C, E e F, pois sua aplicação não é em áudio, assim como outras classes menos conhecidas e outras que são somente artefatos de marketing.
*Engenheiro eletricista
Boa! Cada vez mais a revista traz ótimos artigos. Parabéns!
Desenvolvemos, nos anos 1980, um sistema de polarização de áudio por ultra-som.
A ideia foi parcialmente implementada por uma pequena empresa de áudio localizada no sul do País, a qual fazia uso do próprio sinal piloto de 19 kHz fornecido pelas emissoras de FM estéreo para polarizar os estágios finais de amplificadores transistorizados.