Atualmente a maioria se encontra entre 8 e 150 ohms, mas alguns tipos de estúdio mais antigos encontram-se na faixa de 300 a 600 ohms.
Qual a razão da tendência a usar menores impedâncias?
Basta lembrar que a potência é inversamente proporcional à resistência ou impedância de carga, o que significa obter maior potência com tensões de alimentação menores, como as usadas em equipamentos portáteis, alimentados por pilhas ou baterias que podem fornecer até centenas de mA, mas com tensões na faixa de 1,5 a 12V, tipicamente menores que 9V.
Já em consoles de mixagem ou gravação, pré-amplificadores e outros equipamentos com alimentação a partir da rede CA e circuitos com amplificadores operacionais, tensões de alimentação mais altas, necessárias para trabalhar com níveis de linha nas saídas, estão disponíveis e, com fones de 300 ou 600 ohms, seria possível usar os circuitos das saídas de linha para alimentar fones de 600 ohms, numa boa parte dos casos.
Mas os fones de baixa, ou mesmo média impedância, vão esbarrar na limitação de corrente dos amplificadores operacionais mais usuais.
A tabela 2 mostra que, para atender completamente fones de 24Ω ou 32Ω, o amplificador vai precisar ter a capacidade de fornecer picos de corrente da ordem de 300 mA a 350 mA.
Também aparece uma necessidade de picos de tensão de uns +-12V para unidades de maior potência ou alta impedância (300 a 600 ohms).