Amplificador para Fones. Ou será mais? – Parte II


Como não conseguimos e não devemos saturar os transistores de saída, o limite de funcionamento linear deve ser reduzido:

Figura 4

Vejam que a tensão rms de saída é de 6,37V, o que corresponde a uma potência de 5W sobre a carga de 8 ohms!

Começa a ser até preocupante usar o amplificador com fones de baixa impedância, tanto para os fones quanto para os ouvidos do usuário…

Outra situação perigosa, mesmo que pouco provável para fones, vai ser o curto-circuito na saída.

Uma forma de proteção, sem recorrer a limitação ativa e abrupta de corrente, poderia ser o uso de um resistor em série com a saída. Como em qualquer solução, sempre haverá compromissos envolvidos.

O primeiro vai ser a interação com a impedância do fone, que vai introduzir alterações de resposta em frequência de fones com menor impedância.

O segundo vai ser a obtenção de máxima potência para fones com impedância igual à resistência usada (Máxima Transferência de Potência) e menor para fones de impedância diferente.

Isso, por si só, não vai ser um problema, já que fones com impedância maior costumam ter maior sensibilidade, precisam de mais tensão para a potência nominal e podemos usar um resistor de 8 ou 10 ohms, compatível com os fones de menor impedância.

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