Alan Blumlein

A estereofonia, como a conhecemos hoje, foi resultado de uma frustração de Blumlein, ao retornar de uma noite no cinema com sua esposa. Ele achou ruim o fato de as vozes dos atores somente serem ouvidas em um ponto específico da sala, muitas vezes desconectadas de quem falava. Trabalhou, então, numa solução para isso, que chamou, à época, de sistema binaural.

Ele trabalhou para recriar o campo sonoro, abandonando a ideia de que os alto-falantes representariam os ouvidos. Blumlein queria recriar o campo sonoro e suas informações direcionais.

A ideia revolucionária foi produzir cortes complexos em um disco de gramofone convencional, produzindo duas ranhuras que seriam lidas simultaneamente para reprodução estereofônica, o que permitiu também que o novo formato fosse compatível com os discos antigos, monofônicos.

No sítio WEB da EMI podemos ver o modelo apresentado por Blumlein para explicar ao corpo de executivos da empresa o princípio de funcionamento de sua invenção:

Demonstração da agulha no sulco de gravação estereofônica

Em 14 de dezembro de 1933, Blumlein produziu o primeiro disco de cera com a gravação de sons estereofônicos no auditório da EMI. Também no site da EMI podemos ver o filme “Walking and Talking”, demonstrando a nova tecnologia.

2 comentários sobre “Alan Blumlein”

  1. carlos norberto delalibera16 de fevereiro de 2021 às 8:51 PMResponder

    Isso eu não conhecia, parabens pela reportagem. acho que ninguem conhece este desenvolvedor deste projeto.

  2. Osvaldo10 de abril de 2021 às 1:57 PMResponder

    Seres humanos e suas façanhas magníficas.

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