A técnica ─ e a arte ─ da calibração de FIs

Figura 11. Na presença de marcas apontando que o transformador tenha sido aberto, faça uma boa inspeção em toda etapa de FI. Alterações no circuito e nos componentes podem inviabilizar uma calibração correta. Na foto, bobinas de FI da Douglas: as marcas na tinta vermelha original de fábrica indicam que os transformadores já foram abertos.

Como injetar o sinal do gerador no receptor. Nos receptores super-heteródinos mais antigos, a injeção de frequência intermediária para calibração era facilitada: bastava retirar o conector do topo da válvula de FI e aplicar diretamente no capacete o sinal do gerador (v. figura 12).

Em qualquer procedimento de calibração, o receptor e o gerador devem ser mantidos ligados previamente de 20 a 30 minutos, para estabilização de frequência. Para bons resultados, não pode haver pressa no processo de calibração. Os transformadores de FI devem estar com a blindagem colocada.

Receptores tipo C.A./C.C, também chamados erroneamente de “rabo-quente”, precisam estar alimentados por transformador de isolação, por causa do risco de choques potencialmente fatais.

Figura 12. Calibração com o sinal do gerador sendo injetado diretamente no topo (G1) da válvula de FI, uma 78. A válvula 78 é idêntica eletricamente à 6K7, também com grade no casquete de topo. A 6K7 era muito comum nos receptores antigos.

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