Entretanto, o projeto tinha duas coisas que me incomodavam.
A primeira era usar cinco relés para o chaveamento das lâmpadas.
A segunda, a meu ver, muito ruim, era fazer o chaveamento dos relés por um contador digital que só permitia aumentar a potência. Não dava flexibilidade para escolher a potência que se desejasse e ir fazendo ajustes conforme a necessidade.
Foi aí que me veio a ideia usar 10 chaves em lugar dos cinco relés e desta forma poder-se-ia obter não apenas dez, mais 22 potências diferentes entre 25 e 485W. Mantive o indicador visual com 10 leds e usava o LM3914, que estava “na moda”, como indicador de potência nos amplificadores para automóveis.
Fabriquei 100 unidades destas com a colaboração de dois colegas e passei a incorporar o assunto em todas as minhas aulas presenciais de reparo de televisores e monitores.
Dediquei à lâmpada série o capítulo 10 do meu livro “Algumas Ideias para Consertar Televisores Modernos”, editado em 2005, que está esgotado, mas você pode baixar uma cópia em e-books grátis no meu blog paulobrites.com.br.
Eu queria, e continuo a querer, divulgar para os técnicos que a lâmpada série, embora não seja a bala de prata, pode ser, em muitos casos, uma grande aliada no reparo.
E assim eu chego ao penúltimo capítulo da série “a gente nunca esquece”. O Grand Finale da série será no mês que vem, voltando a 1978 com o meu primeiro artigo na Revista Antenna.
E aí, estão gostando do “seriado”? Aguardo os comentários.
Desde 1970, Tenho a minha até hoje e continua sendo o melhor instrumento para identificar problemas eletromecanicos.
Presenteei com a montagem deste circuito a varios amigos metido a conçertadores, alguns deles nunca aprenderam a identificar os defeitos.
Atualmente consegui algumas lampadas incandecentes de 200W uma linda e valiosa jóia antiga.
parabens pelo artigo.