A Primeira Lâmpada Série A Gente Nunca Esquece

Realmente, isso parecia ser verdade, principalmente quando se tratava dos “grandões” que consumiam muitos watts.

Entretanto, poucos, como eu, se perguntavam o porquê e tentavam desvendar o mistério.

Em dezembro de 1995 surgia no mercado brasileiro a Revista CTA Eletrônica.  A primeira, aqui na terrinha, dedicada à reparação de equipamentos eletrônicos.

O primeiro número trazia o projeto de uma “lâmpada série profissional” e lendo o artigo eu comecei a descobrir o mistério.

Embora o autor, Francisco A. de Paula, não dissesse claramente, o problema de as SMPS não funcionarem com a lâmpada série, ele estava lá, nas entrelinhas. E o “segredo” começa em saber como uma SMPS funciona.

Aliás, não se deve tentar consertar nada sem saber como funciona, a menos que o técnico receba informações do além.

As SMPS, diferentemente das lineares (do passado), precisam de um mínimo de tensão de entrada para começarem a funcionar. Simples assim!

Em outras palavras, a potência da lâmpada série precisa ser compatível com o consumo do equipamento, no caso, o televisor.

No meu blog você vai encontrar dois artigos em que eu detalho mais sobre isso.

São eles:

1)  Lâmpada Série no século XXI

2)  Esclarecendo dúvidas sobre a lâmpada série na reparação

Melhorando a lâmpada série profissional da CTA

No mencionado artigo da CTA de 1995 tinha todo o procedimento para montar uma “lâmpada série profissional”.

A ideia era boa, pois permitia com apenas cinco lâmpadas conseguir 10 potências diferentes que iam de 25W até 485W.

Além disso, ela incorporava um indicador visual com 10 leds que funcionava “quase” como um wattímetro e permitia ao técnico acompanhar o consumo do aparelho em teste, sem ficar “cego” olhando o brilho das lâmpadas.