Consertar ferros de passar já era para mim uma atividade lucrativa e o dinheiro que ganhava com ela me permitia ir mais longe. Queria aprender a consertar rádios porque, além de ser mais lucrativo, seria também mais emocionante fazer “um mudo falar”.
Foi em 1962, portanto já com 17 anos, que entrou em minha vida o Curso de Rádio e Televisão do Instituto Monitor e obtive mais detalhes sobre a lâmpada série.
Construí a minha primeira “central de teste” numa caixa de madeira que consistia numa lâmpada série com uma chave com dois fusíveis e outra reversível que permitia ligar o “aparelho” em teste, via lâmpada série ou diretamente a rede.
Do reparo de eletrodomésticos, que já evoluíam para as “novas tecnologias”, como os ferros de passar automáticos, as torradeiras e os liquidificadores, eu começava a consertar os rádios valvulados, mas a minha “central de testes” com a lâmpada série padrão continuava lá firme e forte e parafraseando a canção de Roberto Carlos: – “não adianta nem tentar esquecê-la, porque por muito tempo em minha vida (até hoje) ela vai viver”.
Novos problemas exigem novas soluções, como dizia Einstein
Lá pela década de 90 as SMPS (Switch Mode Power Supply), ou fontes chaveadas, no popular, começavam a ganhar protagonismo nos televisores que ainda eram de tubo.
E a lâmpada série começava a ser abandonada pelos técnicos, alegando-se que “não funcionavam” naqueles televisores.
Desde 1970, Tenho a minha até hoje e continua sendo o melhor instrumento para identificar problemas eletromecanicos.
Presenteei com a montagem deste circuito a varios amigos metido a conçertadores, alguns deles nunca aprenderam a identificar os defeitos.
Atualmente consegui algumas lampadas incandecentes de 200W uma linda e valiosa jóia antiga.
parabens pelo artigo.