O conserto consistia simplesmente em trocar a resistência e, às vezes, os pinos onde era encaixada a tomada que, geralmente, estavam totalmente destruídos pelos faiscamentos do mal contato da tomada.
O problema era que, terminado o serviço, precisávamos ter certeza de que a instalação da resistência e dos pinos tinha sido feita corretamente e que não estariam encostando na carcaça do ferro.
Caso contrário, haveria o perigo da passadeira de roupas levar um baita choque ao tocar na sapata do ferro para sentir, com o termômetro “dedal”, se a temperatura estava adequada.
O “teste” era feito na marra pelo consertador, ou seja, levando choque (ou não, na melhor das hipóteses).
Podia ocorrer algo pior, com os dois pinos terem ficado encostando na carcaça, por falta de habilidade do “técnico”, e aí o curto era garantido, com direito a queimar o fusível do quadro geral. Ainda não tinham inventado o disjuntor…
Eu tinha “aprendido o ofício” com um tio que entendia tanto de eletricidade como os “pedrecistas” de hoje (pedreiro/eletricista), também conhecidos como Zé Faísca.
Desde 1970, Tenho a minha até hoje e continua sendo o melhor instrumento para identificar problemas eletromecanicos.
Presenteei com a montagem deste circuito a varios amigos metido a conçertadores, alguns deles nunca aprenderam a identificar os defeitos.
Atualmente consegui algumas lampadas incandecentes de 200W uma linda e valiosa jóia antiga.
parabens pelo artigo.