A Pinguela

Existem, pelo menos, dois casos que podem ocorrer na prática, por acaso ou intencionalmente.

1) Com um cabo de 1/2λ, de qualquer impedância nominal, a antena, que é uma resistência pura de 90 Ω, aparecerá na ponta do cabo como uma resistência pura de 90 Ω.

2) Com um cabo de 1/4λ ou múltiplos ímpares dessa fração, a antena resistiva de 90Ω será transformada para outro valor também puramente resistivo, mas que estará na dependência da impedância nominal do cabo, segundo a fórmula:

Zs = Zn2/Ze

Onde:

Zs = Impedância na saída do cabo

Ze = Impedância na entrada do cabo

Zn = Impedância nominal do cabo

Neste caso, a nossa antena de 90 Ω com um cabo de 75 Ω será transformada para:

Zs = 752/90 = 62,5 Ω

e será uma resistência pura, dando um nulo perfeito na Pinguela.

Se, ao retocarmos o controle de equilíbrio, não obtivermos um nulo perfeito, isto indica que a carga está reativa.

DADOS ADICIONAIS

Em lugar do galvanômetro de 1 mA, podemos empregar o multímetro comutado para a medição de volts contínuos.

Com multímetros de 20.000 Ω / volt, empregue-se um alcance de 2,5 V ou 5 V, mas nunca o galvanômetro de 50 microampères, pois, com sensibilidade demais no galvanômetro, o ajuste de equilíbrio fica muito “nervoso” e as indicações obtidas serão desnecessariamente apavorantes.

Optativamente, o Gasparzinho poderá ser montado numa caneca de alumínio mais ampla e, como se trata de um bloco estanque, poderemos reforçar a sua dissipação, colocando-o numa vasilha, imerso em “aqua torneiralis”.

Não use gasolina, nem óleo diesel; colabore com o governo. ® (OR 1193)

Deixe um comentário