Existe um terceiro tipo de dispositivo, conhecido como indicador, comparador ou verificador de equilíbrio, apresentado em várias versões mais ou menos simples, como o da Fig. 3, e que é dos mais honestos. Em geral, ele apenas diz se a sua antena tem ou não a impedância esperada. Os que eu conheço apresentam um grande inconveniente: não podem permanecer ligados em operação, pois roubam potência ou queimam o elemento padrão (R3 da Fig. 3).
FIG. 3 — Verificador do equilíbrio de antena, dispositivo simples, capaz de boa exatidão, padecendo, todavia, do inconveniente de não poder ser deixado em operação, pelo consumo inaceitável de potência que acarreta.
A PINGUELA
Tal como o nome está dizendo, o meu indicador de equilíbrio não é nenhuma ponte como a Rio-Niterói, mas sim uma modesta pinguelinha, que não engana ninguém. Ela apenas se propõe a dizer se está ou não está; o resto é com você. Se está, você fica alegre e pode exibir o resultado à tripulação, aos “esparadrapos” e aos colegas. Se não está, você conserta (se puder), ou então esconde a Pinguela e não se fala mais nisso.
A principal vantagem da Pinguela — talvez a única — é que ela pode ficar instalada definitivamente entre o TX e a antena, tendo sido experimentada com duas 813 a plena potência.
O único inconveniente, comum a todos os indicadores, é a necessidade de aferição, com o emprego de um padrão (de fácil construção), aplicado com potência reduzida.