A etapa de FI e seus admiráveis transformadores

Figura 10: Como pode ser feito o reparo em bobina de fio Litz, cuja ponta estava rompida. Emenda feita com um pedaço de fio rígido, soldado sem remover espiras do enrolamento original.

Outras dicas sobre como trabalhar com fio Litz e sobre como reparar bobinas que usem este fio também podem ser encontradas no link já mencionado:  https://www.facebook.com/groups/www.manorc.com.br/permalink/1851241291745886/ .

Em ANTENNA de junho de 2023, no artigo Resolvendo problemas nas bobinas de FI”, p. 33, também estão disponíveis informações que podem ser úteis: https://revistaantenna.com.br/junho-2023/ .

Caso o fio Litz rompido não tenha comprimento suficiente, tente desenrolá-lo uma ou duas espiras, para refazer a ligação. A diminuição do comprimento em uma ou duas espiras não fará grande alteração na indutância: quase sempre pode ser compensada com um pequeno retoque no núcleo ou no capacitor ajustável.

Fórmulas para o cálculo de bobinas de várias camadas com fio Litz não garantem precisão. Os resultados variam muito, na prática.

Caso necessite calcular indutores de camadas empilhadas, em fio Litz, para transformadores de frequência intermediária, uma interessante ferramenta, agora também útil aos experimentadores e reparadores na internet, é o ChatGPT.

Fizemos um teste: pedimos que o ChatGPT nos fornecesse os dados de uma bobina multicamadas, tipo honeycomb, de fio Litz, com núcleo de ar, para  frequência de ressonância de 455 kHz, com capacitância em paralelo de 500 pF.

O resultado foi uma indutância de 244 µH, com capacitância de 500 pF, para um enrolamento tipo honeycomb de aproximadamente 120 espiras de fio Litz bitola  7/44 (sete filamentos de 0,05 mm, 44 AWG) ou 37/38 (37 filamentos de 0,1 mm, 38 AWG), com isolamento de algodão ou esmalte. O enrolamento ficaria com algo como 2 cm X 5 cm.

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