Eletrônica I
Projetando um Estágio Seguidor de Emissor (Transistor Bipolar de Junção em Coletor Comum)
Amplificadores para sinais de áudio funcionam, em sua imensa maioria, como amplificadores de tensão, ou seja, têm alta impedância de entrada e baixa impedância de saída.
Mas quanto?
Para a impedância de entrada, sempre 5 ou 10 vezes maior que a impedância de saída da fonte de sinal. Então:
- Para pré-amplificadores de microfone, entre 1kΩ e 10kΩ;
- Para pré-amplificadores de cápsulas fonocaptoras para discos de vinil, do tipo MC (Moving Coil, Bobina Móvel), entre 50Ω e 1kΩ;
- Para pré-amplificadores de cápsulas fonocaptoras para discos de vinil, do tipo MM (Moving Magnet, Íman Móvel), 47kΩ;
- Entradas para sinais em nível de linha (0,1Vrms a 10Vrms), pós preamplificação: 5kΩ a 50kΩ, tipicamente, para amplificadores transistorizados e 50kΩ a 500kΩ, tipicamente, para equipamentos valvulados.
Para impedâncias de saída de equipamentos, os valores costumam ficar abaixo de 1kΩ, tipicamente de 50Ω a 500Ω. Alguns circuitos transistorizados ou valvulados pré 1980 podem ter impedâncias de saída na faixa de 5kΩ até uns 25kΩ.
Como sinais de áudio ocupam uma faixa de frequências baixas (20Hz a 20kHz), com comprimentos de onda muito maiores que qualquer cabo de uso prático; como filtros LC projetados para funcionar com fontes de sinal casadas com a impedância de sua carga, ou estágio amplificador seguinte, já caíram em desuso a muito tempo. Não se usa casamento de impedância, no seu sentido eletrônico, na imensa maioria dos circuitos de áudio.
O que se busca é a Máxima Transferência de Tensão e não a Máxima Transferência de Potência, inclusive porque essa última é inimiga da máxima eficiência, que só ocorre quando a impedância interna da fonte é zero e a Máxima Potência transferida à carga corresponde à Máxima Tensão disponível.
*Engenheiro Eletricista
show de bola!!
Obrigado Josué!