João Alexandre Silveira*
Esse artigo foi originalmente publicado no blog do professor Paulo Brites (paulobrites.com.br) há alguns anos, quando o Arduino já tinha 10 anos de lançamento. Desde então, surgiram no mercado cerca de duas dezenas de outras plataformas programáveis, como o Raspberry Pi, para testes de protótipos de circuitos eletrônicos mais complexos. Mas o Arduino não parou no tempo, aquele primeiro modelo de 8 bits inspirou outros tantos modelos de até 32 bits equipados também com wi-fi e bluetooth.
Um pouco de teoria
Mas, afinal, o que é esse tal de Arduino e para que ele serve?
Bom, vamos devagar e divagar. Pense no Arduino como uma pequenina placa eletrônica um pouco maior que um cartão de crédito onde estão montados um microcontrolador, um regulador de tensão de 5 volts, um banco de memórias regraváveis, uma interface USB e alguns conectores onde estão algumas portas físicas para entradas de sensores, e algumas outras para saídas de controles para outros circuitos elétricos externos. O processador do Arduino é um microcontrolador de 8 bits, o ATmega328 da Atmel, uma fabricante americana de circuitos integrados.
Dissemos microcontrolador, não microprocessador. Mas, qual a diferença de um microcontrolador para um microprocessador?
O pessoal que conheceu a revista Antenna impressa deve lembrar bem dos nomes 8080, 6500 e Z-80, os processadores digitais que equipavam os primeiros computadores pessoais; como o TRS-80 (CP-500), o Apple-II, o Commodore-64 e o Sinclair ZX81.
*Autor do livro “Experimentos com o Arduino”
