Gordon Moore. Imagem usada por cortesia da Fundação Gordon e Betty Moore
Sempre que se fala em evolução tecnológica, particularmente em cursinhos de autoajuda empresarial para executivos, um dos exemplos mais comuns é a “Lei de Moore”, que, durante muito tempo, ajudou a prever, com razoável exatidão, o aumento da capacidade dos processadores para computação pessoal.
E isso dá uma baita confusão, porque os mercadores de ilusão gerencial, por ignorância, creio eu, vendem a ideia de que nos outros campos do conhecimento, e mesmo na computação, as descobertas e as evoluções dar-se-ão com métrica similar.
Entretanto, particularmente quando a física clássica, a biologia e a química são os domínios de estudo, as coisas não acontecem da mesma forma. De fato, em alguns campos, a evolução é bem mais lenta e, em outros, pode ser até mais rápida. Por exemplo, na própria tecnologia de armazenamento magnético de dados, as densidades de informação que se consegue hoje são muito maiores que as da década de 1960 e mesmo das décadas posteriores.
Mas Gordon Moore representou para a engenharia muito mais do que sua famosa lei. Navegando por um sítio sobre circuitos eletrônicos que é muito interessante, o www.allaboutcircuits.com, nos deparamos com a triste notícia de seu passamento. O artigo, escrito por Tyler Charboneau, descreve de forma resumida, mas muito bem construída, a vida e a obra de Gordon Moore, no campo da tecnologia.
Entramos em contato com sua editora, a Eetch Media, e ela, na figura do Sr. Dale Wilson, gentilmente nos autorizou a traduzir e republicar o artigo, o que faremos abaixo, de forma praticamente completa.