Memória – Michael Faraday

Marcelo Yared*

Muitas vezes pensamos que as produções científicas sempre ocorrem como fruto de iniciativas em laboratórios e em centros universitários de pesquisa e que seus autores são pessoas com formação acadêmica formal profunda na área em que atuam. Principalmente nos dias de hoje, isso é verdade, mas um diploma de engenheiro ou de físico não vai tornar ninguém, de per si, mais capaz nas Ciências, no processo criativo e inventivo ou na produção técnica. Trata-se de ferramentas, que têm que ser bem utilizadas para serem efetivas.

O fato é que as descobertas, revoluções e evoluções do conhecimento humano não ocorrem somente nesses lugares e apenas por ação essas pessoas. A capacidade de descobrir coisas novas é inerente ao ser humano, seu intelecto. Muitas vezes não é exercitado, muitas vezes é direcionado para coisas mais práticas ou mesmo pragmáticas e daí surgem, também, os grandes empreendedores, comerciantes, políticos etc.

Michael Faraday é um desses casos. Faraday nasceu na Inglaterra (22.09.1791), em Newington Butts, hoje parte do bairro londrino de Southwark. Na época era parte de um subúrbio de Surrey. Era o terceiro de quatro filhos e recebeu apenas educação básica na escola. Aos 14 anos viu-se obrigado a abandonar os estudos e passou a trabalhar como entregador de jornais. Nasceu em família pobre. O seu pai era ferreiro e faleceu em 1809, cabendo, então, à sua mãe prover e sustentar a família.

*Engenheiro Eletricista

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