João Alexandre Silveira*
Sejam bem-vindos de novo à nossa série sobre experimentos com a linguagem Python para técnicos, engenheiros, inventores e hobistas de Eletrônica. Cremos que, até aqui, vimos a essência dessa interessante linguagem. Na parte IV discorremos sobre dicionários e bibliotecas em Python. Lá, vimos que os dicionários são identificados por seus elementos virem entre chaves – ‘{‘ e ‘}’; e por seus índices poderem vir na forma de strings, uma sequência de caracteres alfanuméricos, e não por somente números inteiros, como nas tuplas e listas. Também falamos que bibliotecas são coleções de módulos e funções prontas que importamos para dentro do núcleo do Python, para acrescentar novas funções à linguagem.
Nesta quinta parte, vamos ver o que são erros de sintaxe, que podem aparecer quando estamos escrevendo um código em Python, e também como tratamos as exceções, que podem ocorrer quando executamos um programa nessa linguagem.
Lá no primeiro artigo desta nossa série, em dezembro do ano passado, dissemos que código fonte é a versão primeira de um programa de computador. É uma abstração materializada, uma lista com instruções para uma máquina programável que devem obedecer às regras de sintaxe da linguagem de programação escolhida. Essa lista, quase sempre escrita em inglês, contém todas as tarefas que queremos que tal máquina execute, como, por exemplo, tomar dois números como entradas guardados em duas variáveis, somar seus conteúdos e exibir o resultado numa tela. Temos aqui o que se costuma chamar de Algoritmo; como uma receita culinária onde devemos obedecer a todas as instruções listadas para se chegar a um resultado desejado.
*Autor do livro “Experimentos com o Arduino”, disponível em www.amazon.com.br