O CONTROLE DE AUDIBILIDADE… trocado em miúdos

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O controle de audibilidade descrito neste artigo foi todo montado em torno da chave seletora, permitindo ligações curtas e diretas.

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Nota da Edição: Esta é uma reedição do excelente artigo de agosto de 1962, sobre o “loudness”, que mostra a importância da compensação do volume em baixos níveis de audição, assunto que continua atual, após 60 anos da publicação. O texto foi modernizado para as regras gramaticais atuais. Boa leitura!

Uma explicação completa e acessível sobre o controle de audibilidade,  modo de calculá-lo e dados práticos  para a sua construção, utilizando componentes comuns,  de fácil aquisição no Brasil.

Por OSWALDO DE ALBUQUERQUE LIMA Especial para ‘”Antenna”

Muitas vezes, no decorrer destes últimos anos, tenho tido vontade de escrever alguma coisa para esclarecer esse nebuloso assunto de controles de audibilidade. Mas, sempre que me dispunha a fazê-lo, lembrava-me de uma história que li, quando moço, num livro de Mendes Fradique, pseudônimo do Dr. Madeira de Freitas), já não me recordo se na ” História do Brasil pelo Método Confuso” ou se na “Lógica do Absurdo”. Seja qual for o livro, entretanto, o que interessa ao caso é que o autor (M. F.) começava a descrever a lenda do dilúvio universal, misturando personagens bíblicos com figurões da atualidade, e a certa altura tinha-se metido numa barafunda tão grande que se confessava incapaz de terminar a história, pedindo ao leitor complacente que o fizesse.

Pois bem; este seu amigo se encontra numa situação semelhante, talvez com a diferença que mais ou menos sabe como terminar a história (ao menos por enquanto…), mas positivamente não sabe como começá-la. Assim, parodiando o velho Mendes Fradique, peço ao meu eventual e tolerante leitor que a comece, comprometendo-me eu a terminá-la, ainda que mal.

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